Lombroso nasceu numa abastada família de Verona e formou-se em Medicina na Universidade de Pavia, no ano de 1858 e, no ano seguinte, em Cirurgia, na Universidade de Gênova, partindo depois para Viena, onde aperfeiçoa seus conhecimentos, alinhando-se com o pensamento positivista.
Desde os vinte anos demonstra a sua linha de interesses, com um
estudo sobre a loucura. Servindo como oficial-médico, publicou em 1859
estudo sobre os ferimentos das armas de fogo, considerado um dos mais
originais. Suas observações voltaram-se, logo, para as preocupações
antropológicas.
Estas observações desenvolvem-se num curso, que inicia em Pavia, de
psiquiatria. Passa a analisar as possíveis influências do meio sobre a
mente, ideias que num primeiro momento alcançam sucesso e, depois,
desconfiança. Dirige o manicômio de Pádua de 1871 a 76, ano em que é
aprovado para a cadeira de Higiene e Medicina Legal da Universidade de
Turim.
Também em 1876 publicou sua primeira obra sobre criminologia, onde faz-se presente a influência da "frenologia": "O Homem Delinqüente".
Em meio a suas pesquisas sobre a mediunidade
inicia primeiro tentativas para estudar o fenômeno sob o aspecto
positivista de comprovação factual - tal como noutras partes fizeram
outros cientistas da época, vários deles imbuídos dos ideais
positivistas - e ao final conclui pela comprovação científica da
doutrina e fenômenos estudados. Torna-se então um defensor do Espiritismo na Itália de seu tempo, como o fizeram várias correntes do movimento positivista da época.
Suas obras abrangem diversas áreas como antropologia, sociologia criminal, psicologia, criminologia, filosofia e medicina. Os estudos por ele realizados ficaram conhecidos como antropologia criminal.
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